Expressionismo.
Denominam-se genericamente expressionistas os vários movimentos de vanguarda do fim do século XIX e início do século XX que estavam mais interessados na interiorização da criação artística do que em sua exteriorização, projetando na obra de arte uma reflexão individual. O Expressionismo não se confunde com o Realismo por não estar interessado na idealização da realidade, mas em sua apreensão pelo sujeito. Guarda, porém, com o movimento realista, semelhanças, como uma certa visão anti-"Romantismo" do mundo.
Em um contexto mais amplo, a palavra se refere a qualquer manifestação subjetiva da criação humana.
Origens
O Expressionismo surge de um desdobramento do pós-impressionismo, recebendo influências de uma série de artistas pertencentes a este período, como o holandês Van Gogh e o norueguês Edvard Munch. Encontra ligações também com certas manifestações do art noveau e do simbolismo.
Considerando os desdobramentos do Impressionismo, os principais precursores do movimento foram Vincent van Gogh e Edvard Munch e Paul Klee, tal a dramaticidade de suas obras, a importância (e, em certo sentido, a independência) da cor. Ambas as obras propõem uma ruptura formal e ideológica com a Academia e com o Impressionismo. O simbolismo como um todo também influenciou os movimentos expressionistas, em uma outra esfera, devido à importância dada à mensagem oculta na obra.
No Brasil destacam-se Antonio Garcia Bento, Benedito Calixto de Jesus, Lasar Segal, pintor da dor e sofrimento humanos, e Anita Malfatti, que modernizou a pintura brasileira com temas nacionalistas, entre eles O Tropical, de 1916.